Economia

Paulo Afonso - BAHIA - 05/06/2014

Procura por táxi diminui 40% em Paulo Afonso

Texto Luiz Brito DRT/BA 3.913 - Assessoria Agecom - 08h57
Ilustração

A cada ano,  Paulo Afonso  vem registrando uma queda no número de pessoas que utilizam o sistema de transporte público da cidade.  Os motivos são vários: onibus sucateados, atraso  nos horários, tarifas caras  etc etc... além disso, a diminuição  na quantidade de passageiros se deve à proliferação dos transportes clandestinos que atuam na cidade de forma irregular.

Como consequência, o transporte clandestino gera desemprego e insegurança para o setor, atingindo não só as empresas de ônibus urbano, mas também os taxistas. 

Por cobrar valores menores, muitas pessoas estão migrando para o transporte clandestino de passageiros, mas sem levar em conta a questão da segurança, pois, em muitas ocasiões, esses motoristas que atuam como alternativos não têm preocupação com a qualidade do serviço e os carros são sucateados. 

Além das empresas de transporte público registrarem desemprego e diminuição no número de passageiros, os taxistas de Paulo Afonso, agora devidamente  padronizados,  também amargam prejuízo por causa dos clandestinos que atuam na cidade. Um taxista que não quiz se identificar,  revela que  a categoria vivencia uma concorrência desleal com uma frota de cerca de  100 táxis atuando contra mais de mil transportes clandestinos (veículos e mototaxistas) oferecendo um serviço a um menor preço, mas sem a segurança que um sistema regularizado disponibiliza.

Com a proliferação do número de transporte clandestino,  a mesma fonte informou que, nos últimos anos, a procura por táxis na cidade diminuiu cerca de 40%.  “O problema de quem atua na clandestinidade é que eles não atendem à legislação, como por exemplo, possuir dois anos de habilitação de moto, assim como não possuir antecedentes criminais, e trabalham de todo jeito”, afirmou.


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