Regional

Paulo Afonso<>Bahia - 19/03/2014

Aureliano diz que na gestão anterior o clima era de gastança e critica gestor da Geres

Por Giovanni Sá
Divulgação

secretário de Saúde de Serra Talhada, Luiz Aureliano Carvalho, disparou sua ‘metralhadora giratória’ contra a gestão da ex-secretária Socorro Brito, e não poupou nem mesmo o gestor da XI Gerência Regional de Saúde (Geres), Clóvis Carvalho.

Durante entrevista a Rádio A Voz do Sertão Am, nessa terça-feira (19), Aureliano foi questionado sobre gastos realizados na gestão passada e foi enfático, segundo ele, quanto a ‘gastança’ no setor com relação ao pagamento de horas extras e locação de veículos.

“Eu encontrei uma festa. Era uma festa, era uma festa. Ou coisa fantástica. Gente que recebia hora extra sem trabalhar”, disse Aureliano, fazendo questão de explicar como funcionava a relação com osproprietários de carros agregados. “Você recebia R$ 2 mil para estar com o seu carro à disposição. Além dos R$ 2 mil,você recebia gasolina toda semana”, disse o secretário, dizendo que esta prática é coisa do passado.

“Se tiver no contrato eu dou ( a gasolina) Se não tiver, não dou. A minha caneta não assina essas coisas.Por que vou dar gasolina extra se no contrato não está previsto?”, questionou Luiz Aureliano, acrescentando que hoje os recursos na pasta da saúde estão otimizados. “A gente está economizando e economizando também combustível. E mais: sou dou hora extra a quem faz hora extra”.

CLÓVIS CARVALHO

Ainda durante a entrevista, Luiz Aureliano  disparou críticas a relação existente entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Serra Talhada e não poupou nem mesmo o médico Clóvis Carvalho (Clovinho) diretor da XI Geres.

“Muita coisa precisa ser feita em Serra Talhada e muita coisa não foi feita por falta de gestão. Tem uma competição estéril em Serra Talhada entre o estado e o município. O Estado é nosso adversário e parece que não consegue esquecer o processo eleitoral. Isso para saúde é muito ruim”, alfinetou Aureliano, aproveitando para criticar o comportamento de Clóvis Carvalho.

“Dr. Clóvis tem vínculo com a rede privada e isto não pode acontecer. Ele é o gestor da XI Geres e diretor da Casa de Saúde São Vicente. Não pode ocupar este cargo. Ele (Clóvis) diz que não é sócio, que é a mulher dele. Ora, não pode. É a mesma coisa. Eu não sei como o Ministério Público não proíbe isso, pois em todo canto isto é ilegal. É irregular. Eu tenho que cumprir a lei pois sou um agente público”, finalizou o secretário.

 


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