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Paulo Afonso <> Bahia - 31/08/2013

Jeremoabo: Secretário de saúde nega a substituição de médicos do município por profissionais do Mais Médicos

Correio da Bahia
Divulgação

Medida anunciada pela presidente Dilma Rousseff com a intenção de reduzir a carência de profissionais de saúde no país, o programa Mais Médicos pode não funcionar em quatro municípios baianos. Segundo reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo nesta sexta-feira (30), as cidades de Sapeaçu, Jeremoabo, Nova Soure e Santa Bárbara planejam substituir médicos cujos salários são pagos pela prefeitura por profissionais inscritos no programa do governo federal para economizar.

O secretário de saúde do município de Jeremoabo,  Risvaldo Varjão de Oliveira, negou a substituição de médicos do município para 'dar lugar' aos profissionais do Mais Médicos.
"A gente vai receber sim esses médicos do programa, mas eles serão abrigados em novas unidades de saúde", garante o secretário. "A intenção do programa não é o de substituir profissionais, mas de trazê-los para campos não ocupados ainda. Eu mesmo sou médico e jamais tiraria a vaga de um colega para economizar".
Com uma população de 37.680 habitantes, segundo o último censo realizado pelo IBGE, em 2010, a cidade conta com apenas nove médicos que atendem no Sistema Único de Saúde (SUS) - um profissional concursado, quatro que trabalham no município através de contratos firmados entre a prefeitura e a Coofsaúde, e mais quatro médicos filiados ao Programa de Valorização dos Profissionais na Atenção Básica – Provab.
"Existem nove postos de saúde em Sapeaçu, mas já mapeados 14 pontos que precisam de melhorias na área de saúde. Só que dependemos da chegada destes profissionais para que a gente possa começar a montar estas unidades e ampliar de forma sustentável o atendimento na cidade", revela Risvaldo Varjão.
"A proposta do programa, inclusive, não permite este tipo de substituição. Temos um médico que disse que iria se cadastrar no Mais Médicos para ficar na cidade com a segurança de um contrato de três anos. Isso não foi proposta da gente, essa iniciativa partiu dele. E não sabemos se ele conseguiria isso, porque acredito que o Ministério da Saúde não permitiria que ele se cadastrasse para ficar no mesmo município que trabalhava antes."


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