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Paulo Afonso (BA) - 31/07/2013

Nordeste não acompanha crescimento do IDH

Bahia 247
Divulgação

Os bons resultados apontados pela Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a elevação do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) ainda não podem ser comemorados pelas cidades dos estados do Nordeste brasileiro.

Os municípios da região ainda têm os menores índices de desenvolvimento humano, apesar da melhora da qualidade de vida do brasileiro nos últimos 20 anos.

Nas últimas duas décadas o Brasil quase dobrou o seu Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), passando de 0,493, em 1991, – considerado muito baixo – para 0,727, em 2010, o que representa indicador alto, conforme o Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013.

No período, país registrou crescimento de 47,8% no IDHM. Entretanto, segundo o estudo divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), órgão da ONU, 1.099 cidades nordestinas – 61,3% do total – ainda estão no chamado grupo de baixo desenvolvimento humano.

A maior parte das cidades em tais condições está nos estados do Maranhão e Alagoas. Na região Norte, 40% dos municípios têm índices de qualidade de vida dentro da linha de baixo desenvolvimento humano – 180.

A região tem a cidade com a pior qualidade de vida do país – Melgaço, no Pará. Todos os estados dessas regiões têm IDMH abaixo da média do Brasil.

O Sul e o Sudeste concentram a maior parte das cidades com Alto Desenvolvimento Humano. São 769 cidades no Sul e 871 no Sudeste. Já no Centro-Oeste, a maioria das localidades (56,9%) está no grupo de Médio Desenvolvimento.


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