Economia

Paulo Afonso - Bahia - - 26/10/2012

Para Chesf, MP579 não interfere em sua participação nos leilões

Por Natália Bezutti
Foto Divulgação

Os valores de indenização pelos ativos não amortizados e não depreciados, previstos na MP579, serão conhecidos apenas em 1º de novembro, mas não preocupam a Chesf, segundo o presidente João Bosco. Segundo ele, a estatal deverá receber uma indenização "importante", não trazendo impactos para a sua participação nos leilões de energia.

"Não sabemos ainda o valor, mas estaremos bastante capitalizados para entrar nas direções futuras, seja diretamente ou em parceria com empresas privadas. Não temos nenhuma preocupação com o que vem pela frente em termos de novos investimentos e da expansão", explicou o presidente, em entrevista exclusiva ao Jornal da Energia.

Segundo Bosco, a empresa estudava desde janeiro de 2012 uma série de medidas para ajuste de custos até 2015 em diversos segmentos, mas com a medida provisória, houve uma aceleração desse ritmo. Por enquanto, a natureza dos trabalhos é qualitativa, mas, a partir da definição das tarifas e valores da indenização pelos ativos, o processo será de gestão de custo e despesas.

"O que nos preocupa no momento é saber o qual é o tamanho do ajuste que será necessário e isso só iremos saber quando sair o valor das tarifas. Nós já estávamos em campanha para um processo de eficiência empresarial", disse.

Investimentos

Até o mês de agosto, segundo dados do Ministério de Orçamento, Planejamento e Gestão, a Chesf empregou 33,5% do montante de R$1,86 bilhão que tinha disponível. Segundo o presidente da estatal, até 19 de outubro o valor atingiu 52%. "Estamos correndo para ver se entregamos 90% até o fim do ano, porque novembro e dezembro são geralmente meses de desembolso mais altos".

As obras são diversas, e atendem o setor de geração e transmissão.


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