As emergências aeroportuárias são ocorrências que podem colocar em risco a comunidade que vive no entorno do aeroporto e são caracterizadas por interferência ilícita parcial ou total em suas atividades operacionais. Estas situações emergenciais podem ser: aeronáuticas, médicas, por materiais perigosos, desastres naturais ou incêndio nas instalações do aeroporto.
Segundo explicações do superintendente do aeroporto, Itaíbes de Araújo Paiva, o objetivo do curso para formação do Corpo de Voluntários de Emergência (CVE), ministrado anualmente em todos os aeroportos administrados pela INFRAERO é formar e reciclar os cveanos para agir em situações reais de emergência, bem como aferir o plano interno de emergência do aeroporto.
Este ano no aeroporto de Paulo Afonso, o treinamento aconteceu no período de 31/05 a 04/06, com a participação de integrantes do SAMU, 20º Batalhão de Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, 1ª Companhia de Infantaria, HMPA, HNAS, INFRAERO, Secretaria Municipal de Saúde e empresas prestadoras de serviços que atuam na área do aeroporto. Durante o curso de formação do Corpo de Voluntários de Emergência, os futuros cveanos aprenderam noções básicas sobre atendimento em primeiros socorros, resgate de vítimas de acidente aéreo e triagem de vítimas, além de atendimento em casos de mordida de cobras venenosas.
Na sexta feira (04/06) no encerramento do CVE, foi realizado o exercício de emergência aeronáutica (EXEAC), cuja finalidade foi testar o aprendizado dos participantes, detectar o que pode ser melhorado e avaliar recursos e procedimentos no preparo para uma situação real de emergência. -"A simulação atingiu o objetivo, pois diminuiu consideravelmente o tempo resposta, tanto da chegada dos alunos ao local do suposto acidente, quanto do atendimento nos hospitais receptores das vítimas", declarou Itaíbes de Araújo Paiva - superintendente do aeroporto.
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