Regional

Paulo Afonso (BA) - 14/10/2010

Indefinição da NOAR frustra expectativa de pauloafonsinos

Washington Luís – DRT/BA nº. 4.109

Desde o cancelamento dos vôos regulares operados pela extinta companhia aérea BRA, que durante cinco anos explorou a rota Paulo Afonso - Salvador - Guarulhos, com escalas eventuais em Maceió, Aracaju e Recife, quem mora em Paulo Afonso e em cidades vizinhas, em um raio de aproximadamente 150 km, enfrenta sérias dificuldades para viajar de avião, sendo obrigados a utilizar transportes fretados para se deslocar até a capital sergipana, onde fica o aeroporto mais próximo ou passar até oito horas dentro de um ônibus, que por mais confortável que seja não dispõe dos benefícios oferecidos pelo transporte aéreo, seguro, confortável e principalmente mais rápido do que qualquer outro meio de locomoção. Desde o ano passado, três anos depois da extinção dos voos da BRA e OCEAN AIR, começaram os contatos entre a INFRAERO, AZUL Linhas Aéreas TRIP, empresas então recém criadas, apresentando propostas para a ocupação da rota, inclusive comprovando através de pesquisas de fluxo de passageiros, a viabilidade de manutenção de pelo menos dois vôos semanais. Sem obter sucesso em suas tentativas, a superintendência do aeroporto de Paulo Afonso lançou a proposta à NOAR Linhas Aéreas, empresa pernambucana que inicara suas atividades no mês de junho último, interligando as principais cidades do Nordeste, como: Caruaru, Natal, João Pessoa, Mossoró, Recife, Maceió e Aracaju, que depois de uma reunião em Paulo Afonso, segundo sua diretoria, de acordo com informações obtidas por uma recente pesquisa de fluxo na região, incluiria a cidade em seus destinos, com voos de segunda a sexta feira, com tarifas populares compatíveis com a realidade econômica do município, conforme garantiu a diretora comercial e de marketing, Fernanda Bittenkourt. Hoje, passados quase dois meses da data prevista para o primeiro voo, é hora de cobrar uma satisfação da companhia aérea, que sequer se preocupou em apresentar uma justificativa para o atraso ou pela provável desistência, aos seus futuros clientes, que já sugerem outras opções. Para um comerciante pauloafonsino que preferiu não se identificar, e que viaja mensalmente para São Paulo para fazer compras, "não importa qual será a empresa, precisamos dos voos, vamos pagar e não podemos continuar reféns dessa situação. Exigimos providências urgentes dos poderes que nos representam. A NOAR tem que dar uma resposta imediatamente, senão é melhor procurar outra opção".

 

Procurado pela nossa reportagem, o superintendente da INFRAERO em Paulo Afonso, Itaíbes de Araújo Paiva, informou que apesar de o aeroporto estar totalmente pronto para receber os voos, a NOAR não tem fornecido informações satisfatórias sobre a demora, o que o faz pensar na possibilidade de apelar para outras opções. -"Paulo Afonso tem demanda suficiente para o voo e nós não podemos continuar dependendo de uma única empresa. Precisamos agilizar a volta dos nossos tão esperados voos o mais rápido possível", declarou.


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