A panela que vem há alguns dias fritando, em fogo alto, o secretário de saúde Ghiarone Garibaldi (GG) está queimando, e parece que tende a transformar a passagem do dentista frente ao cargo em fumaça. O secretário não caiu ainda simplesmente porque o governo tem uma enorme dificuldade em encontrar um substituto, e até as soluções internas relutam em assumir a pasta, que por si só já é um grande desafio, em tempos de pandemia transforma-se em uma verdadeira tarefa hercúlea sua condução.
Diante desse quadro, internamente, a secretaria está sofrendo uma intervenção branda, e personagens como o Controlador Geral, servidores da Secretaria da Fazenda e a Secretária de Planejamento passaram a povoar seus corredores com frequência acima da média, e todos os documentos e decisões do secretário são vistos e revistos com lupas e binóculos de longo alcance, tudo para tentar evitar novos desgastes e algumas situações até vexaminosas que tem explodido na imprensa e nas redes sociais nos últimos dias.
Um coquetel de denúncias, aumento dos casos da COVID-19, falta de apoio da classe médica, e agora, após o fiasco da inauguração da UTI que não funciona, a classe política também resolveu se virar contra o secretário, tornando sua estadia a frente da secretaria um problema a ser equalizado pelo prefeito, que sabe o que representa afastar o secretário de saúde em meio a uma pandemia, e principalmente após um alardeamento como nunca visto de que Paulo Afonso era um céu de brigadeiro na saúde, e que servia de “exemplo” para outras cidades.
Bem, vai ver não explicaram direito que tipo de exemplo se referiam.
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