Política

Paulo Afonso - Bahia - 31/05/2019

Manifestantes voltam às ruas contra cortes na educação em ao menos 100 cidades

Por Estadão
(Foto: divulgação)

Ao menos 100 cidades registram nesta quinta-feira, 30, manifestações em defesa da Educação e contra o contingenciamento de 30% do orçamento dos gastos discricionários para a Educação proposto pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub. As manifestações foram organizadas pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e contaram com o apoio de centrais sindicais, contrárias à reforma da Previdência do governo Bolsonaro.

É o segundo ato dos estudantes contra a proposta do governo de Jair Bolsonaro, reiterando as pautas apresentadas no último dia 15 de maio e uma resposta às manifestações a favor das reformas realizadas no domingo, 26.

Em Salvador, lideranças sindicais, políticas, de partidos de esquerda, e suas militâncias, engrossaram a manifestação de estudantes ocorrida na manhã dessa quinta-feira, 30, no centro. Além de protestarem contra o corte nas verbas destinadas à Educação, eles rechaçavam as reformas do governo federal, principalmente a da Previdência; defendiam “Lula Livre” e “Fora Bolsonaro”.

Logo na largada, de cima de um minitrio, líderes do protesto pediam vaias para o ministro da Educação, Abraham Weintraub, e aplausos para os sindicatos presentes ao evento. De acordo com o comando do movimento, mais de 30 mil pessoas participaram do ato, que começou por volta das 10h e terminou por volta das 12h30. No manifesto do dia 15 de maio foi estimada a participação de mais de 50 mil pessoas.

A presidente do Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior da Bahia (Apub), Raquel Nery, tentou minimizar a presença das Centrais sindicais no movimento, dizendo não haver uma relação direta entre a pauta dos estudantes e a dos sindicatos. “O protesto foi organizado pelos estudantes e é deles o protagonismo. As demais entidades apoiam o movimento. Não podemos dar a esse 30 de maio a cor das centrais sindicais”, destacou.

Como no ato passado, sobraram críticas também para o governador da Bahia, Rui Costa, que é do PT. “Governador, que baixaria, educação não é mercadoria”, gritavam alunos e professores da UNEB – Universidade Estadual da Bahia, que estão em greve há 52 dias.

Até 20h20 desta quinta-feira, ao menos 100 cidades do País registraram atos contra os cortes.


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