Opinião

Paulo Afonso - 16/08/2010

A sucessão municipal em jogo - Por Silvano Wanderley Ferreira

Silvano Wanderley Ferreira

Nesses dias de grande calor eleitoral, onde diversos candidatos de várias legendas partidárias estão buscando junto ao eleitorado pauloafonsino votos, notamos em inflamados discursos deles algo sobre a sucessão à prefeitura local como meta futura.

Estão querendo o paço municipal e isso é natural, por parte de grandes ícones da política local, mas uma coisa é ter vontade política em chegar a dirigir os destinos da gestão de uma cidade considerada uma das melhores cidades do Brasil, com uma arrecadação fantástica, infraestrutura de primeiro mundo - alguns céticos não irão aprovar -, localização privilegiada, cânion e cachoeiras que denotam o potencial turístico e um povo alegre e trabalhador, sem contar que quase todos nesta cidade tem hoje uma consciência política aguçada.

A outra é ter habilidade e competência, sem contar com o lado considerado por todos como o maior gargalo para a aprovação popular: A GESTÃO HUMANA E MORAL.

Com embargo, digo que, quase todos podem cometer seus erros mesmo que sejam primários, mas nunca em hipótese alguma, esquecer de tratar bem o povo, pois digo e repito, ninguém é dono de ninguém, todo gestor seja ele qual for e de qualquer esfera, tem uma obrigação de colocar desde o topo hierárquico até o chão fábrica, pessoas preparadas e com habilidade no atender bem as pessoas, sejam em qualquer situação ou necessidade.

Sem contar com o próprio gestor, que o será exemplo para todos, onde fazer corporativismo, conchavos sem noção ética, perseguições aleatórias, imoralidades internas e desvio do erário não está tendo espaço na política brasileira - estamos mudando a cultura da gestão política neste Brasil - , apesar de termos mais de 5.400 municípios, com casos hediondos divulgados pela mídia nacional, onde um percentual de prefeitos ainda utilizam a própria prefeitura em benefício próprio e por tabela os dos seus também.

Mas essa cultura das roubalheiras na gestão pública está tendo seus dias contados, apesar de ser um sonho impossível, pelo menos o povo está de olho, os órgãos de fiscalização também e, de maneira competente e incisiva estão participando de forma ativa na entrada e saída do dinheiro público, a exemplo os Ministérios Públicos Federais e Estaduais, com os Tribunais de Contas fazendo valer seu papel na consolidação da democracia e na forma correta de gerir a coisa pública.


Busca



Enquete

Adiquirindo resultado parcial. Por favor aguarde...


Todos os direitos reservados