Empresários do setor de supermercados comemoraram a conquista que inclui o comércio varejista de supermercados no rol de atividades autorizadas a funcionar permanentemente aos domingos e aos feriados civis e religiosos". Por outro lado, os empresários do comércio criticam o Decreto assinado pelo presidente Michel Temer, que inclui a atividade como essencial.
Depois da grita do empresário Francisco Rodrigues Neto, do grupo Rio Malhas, agora foi o empresário pauloafonsino Marcos Barros, proprietário da Tati Pneus que se manifestou, reiterando que, a medida representa mais uma ofensiva contra os direitos sociais.
Segundo ele, a medida só estimula uma concorrência ilegal entre os comerciantes, já que os supermercados poderão funcionar em domingos e feriados vendendo produtos que fogem à atividade-fim do setor. "Essencialidade é para os hospitais, diz, mas tornar essencial redes de supermercados onde vendem geladeira, fogão, pneus, roupas e uma série de outros produtos é absolutamente impertinente e com certeza interessa somente ao setor empresarial dos supermercados." E questiona: porque tenho de fechar minha loja (Tati Pneus) que como o próprio nome diz, vende pneus e os supermercados que vendem o mesmo produto, abrem?
Para Marcos Barros, trata-se de mais "sofrimento" imposto pelo governo Temer. "Tudo isto amparado no falso manto da geração de mais empregos, que não serão criados. A CDL e o sindicato Patronal deveriam rever isso. “Ou abre tudo ou fecha tudo sem prioridades, já que todos são iguais perante a Lei e têm o direito do convívio familiar, social e religioso”. Não podemos aceitar que um decreto, ainda mais vindo de um presidente ilegítimo, sobreponha-se a uma lei federal", afirma.
Já os empresários do setor de supermercados asseguram que a medida é justa. "O decreto está fazendo justiça para os consumidores que precisam se abastecer nos feriados e domingos.
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