Ultrapassando a marca dos 3 mil votos, o 1º colocado nas urnas para o Legislativo de Paulo Afonso, Marconi Daniel (PHS) está em silêncio. O vereador evita questões, não opina sobre a Embasa, não defende o governo [como geralmente fazia mesmo sem ser líder] e nem belisca os colegas da oposição.
O silêncio de Daniel, dizem, tem a ver com o processo movido pelo Ministério Público Eleitoral que pede a cassação do seu mandato desde a sua diplomação em 2016, por acreditar ter havido gastos eleitorais que ultrapassaram a quantia de pouco mais de R$ 34 mil, limite para ser gasto em campanha de vereador. No mesmo barco estão Leco (PHS) e José de Abel (Podemos), contudo, alegam as mesmas fontes, estes estariam a salvos.
Marconi calado, governo sem mérito
O fato que não se pode negar, ainda que o faça, é que Daniel, com toda sua petulância conseguia muitas vezes calar a oposição. Não custa lembrar: oposição com Antônio Alexandre e Luiz Aureliano, duas figuras ímpares.
A verdade é que Leco tenta, mas não está conseguindo impor sua superioridade numérica, pois o que está em jogo para a maioria da base governista é o desgaste junto ao eleitor com a situação que envolve a concessionária de água, irregular há quase dois anos no município e na eminência de ter seu contrato renovado a contragosto de quem paga a conta e vota no parlamentar.
Mesmo ausente do debate Daniel segue nos bastidores implacável
O vereador pode está calado, mas há um movimento de secretários que não esqueceram seu rendimento no governo de Anilton Bastos e o quer de volta agora como presidente da Câmara. Um importante interlocutor do governo me procurou com essa informação: “Daniel é o preferido de quase todos os secretários da gestão de Luiz de Deus para ser o presidente da Câmara Municipal, por vários motivos, inclusive a fidelidade e presteza com que ele defende o governo.”
Calado sim, mas não se enganem, poderoso como sempre.
Enviar para um amigo
Versão para impressão
