O processo eleitoral que se avizinha já mobiliza líderes partidários, marqueteiros e a Justiça Eleitoral, além de despertar a atenção do eleitor. A escolha do próximo presidente, governador do Estado, deputados estaduais e federais, além de dois senadores coloca a pauta política como a principal de 2018. Para bancar o pleito, que mais uma vez não contará com doações de empresas, haverá um fundo público de R$ 1,7 bilhão.
Os acordos de bastidores, adaptação à legislação eleitoral e a preparação de quem organiza a “festa da democracia”, se iniciou ainda no ano passado. Para os políticos, o momento é de fazer contas, conversar com futuros correligionários e preparação para novas filiações entre março e abril, quando for aberta a janela partidária.
Na “mira”, secretários de Estado, ministros, deputados detentores de mandatos, vereadores reeleitos em Maceió e interior e filhos e filhas de novas lideranças.
Para as eleições de outubro, as “regras do jogo” mudaram com a minirreforma eleitoral. Uma delas envolve o tempo de campanha, que será de 45 dias, com guia reduzido para 12 minutos (majoritários), além de inserções, no intervalo e, ao longo do dia, nas programações de rádio e TV para as candidaturas proporcionais.
Os eleitores podem fazer doações como pessoas físicas, até 10% do seu rendimento bruto no ano de 2017. Candidatos a deputados estaduais podem gastar até R$ 1 milhão e federal R$ 25 milhões. Senador de R$ 2,5 milhões a R$ 5,6 milhões, dependendo do número de eleitores.
Os gastos para campanhas ao governo irão variar de R$ 2,8 milhões a R$ 21 milhões, valores também condicionados ao número de eleitores.
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