A novela do Concurso para o Mestrado em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental da UNEB, entra em seu mais recente capítulo. Nos primeiros episódios da trama, o concurso levantou diversas suspeitas por terem na lista de aprovados uma série de correligionários do PV (Partido Verde), o mesmo do Diretor da UNEB Campus VIII Juracy Marques, e até um filho de membro da banca julgadora. Após denuncias teve a sua primeira seletiva anulada conforme Recomendação 001/2010, do Ministério Público Federal - Procuradoria da República em Paulo Afonso, BA, datada de 04.03.2010. Após as devidas "correções" e realizado novo concurso, o resultado foi praticamente idêntico ao anterior, com algumas pequenas modificações, como a admissão de mais um membro do PV (Partido Verde). Mas a comunidade acadêmica e a sociedade pauloafonsina, não se deram por convencida, e pelo visto nem o Ministério Público. Supomos que, o MP não querendo provocar uma mancha na instituição UNEB, "aceitou com ressalvas" o resultado anterior e estabeleceu um acordo.
PRÓXIMO CAPÍTULO
Agora neste capítulo, o Concurso entra na fase do TAC - Termo de Ajustamento de Conduta, firmado com o Ministério Público Federal (MPF) em Paulo Afonso (BA); onde a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) comprometeu-se a realizar uma nova seleção para o Mestrado do Programa em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental (PPGEcoH) com oferta de, no mínimo, mais 15 vagas. Para perceber que o TAC é uma correção, ou ajuste, do primeiro concurso, o documento prevê, ainda, que todos os candidatos inscritos no processo anterior sejam informados da nova seleção e sejam isentos da taxa de inscrição, ou seja, não se trata de uma nova seletiva que estava prevista antecipadamente. Denúncias acatadas ou não, anônimas ou presenciais, a resposta está aí, e graças aos corajosos que a fizeram, outros candidatos terão a oportunidade de cursar o agitado Mestrado na UNEB, quem sabe numa turma mais democrática.
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