Opinião

Paulo Afonso - Bahia - 11/03/2017

A arte de viver da fé. Só não se sabe fé em que

Por: Luiz Brito DRT 3.913 - luizbritoradialista@gmail.com
Divulgação

Se a relação entre a Prefeitura de Paulo Afonso e a CHESF, continuar travada como esteve no governo Anilton Bastos Pereira durante 8 anos, o turismo local estará predestinado a pão e água. Não é preciso ter olhos para ver que urge a extrema necessidade da abertura de um canal de diálogo entre o novo secretário de Turismo, Indústria e Comércio, Regivaldo Coriolano da Silva, que inclusive é ex-chesfiano e o administrador Regional (APA), Kleuton Ferraz. Estamos vendo a cada dia o turista se afastando de Paulo Afonso. Já não temos os atrativos que outrora encantavam nortistas e sulistas. As aparências dos nossos principais pontos atrativos são as mesmas e já não convencem mais. Hoje ficamos limitados a Igreja de São Francisco, a ponte metálica Dom Pedro II, a Casa de Maria de Bonita o touro e a sucuri e o Parque Belvedere. Se acharem pouco incluam ai o Parque das Mangueiras. Outros, como o bondinho, a Ilha do Urubu, o complexo hidroelétrico e o modelo reduzido, são meramente cartões postais surrados pelo tempo.

Não se criou absolutamente nada de novo. Para completar, o tradicional carnaval de rua e dos bairros foi aos poucos diminuindo e engolidos pelo dragão voraz, substituídos pela Festa das Motos. Particularmente tenho minhas restrições a essa festa. Confesso que para mim, trata-se de um movimento para agradar um segmento, mas que no meu entendimento não leva, nem deixa saudade. Ao contrário, meses depois, contribui significativamente para o aumento do índice populacional do município. Em resumo, uma festa cara, regada a muito love. Porém, embora não queira entrar no merito da questão para não ser mal interpretado, ainda arrisco o palpite que essa festa deveria ser totalmente promovida por instituições particulares. Voltando ao carnaval, o pauloafonsino por essência é criativo e se não fosse o esforço isolado de alguns líderes de bairros e o pioneirismo das sucessivas diretorias do CPA, a terra da energia seria meramente uma cidade dormitório, durante festejos de Momo. Completados 71 dias do novo governo, pelo menos no campo do turismo, o secretário Regivaldo Coriolano da Silva ainda não apitou em nada. Mas o índio continua querendo apito. 


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