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Paulo Afonso - Bahia - 06/03/2024

Controle político

Divulgação

Com a eleição, ontem, do deputado estadual Paulo Rangel (PT) para a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), seu partido crava quatro das sete vagas do órgão, o que na prática significa que os petistas passarão a controlar politicamente a Corte. O argumento utilizado ontem pelo adversário de Rangel, o ex-deputado Marcelo Nilo, para sensibilizar os deputados a votarem em seu nome e não no do petista não funcionou e o primeiro acabou recebendo 36 votos contra 22 do segundo. Rangel, por sua vez, buscou assegurar aos colegas, antes da votação, que não era um candidato do PT, mas da sociedade. O que funcionou, no entanto, levando a maioria a votar no petista, foi o medo de retaliações do governo.

Apoio 
Quem vai lucrar com a renúncia de Paulo Rangel para assumir a vaga de conselheiro no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) é o ex-deputado Marcelino Galo, primeiro suplente da coligação. Ontem, na Assembleia, se dizia que o senador Jaques Wagner se empenhou para eleger Rangel como forma de contemplar Galo, a quem não tratou muito bem quando foi governador.

Comemoração
O presidente estadual do PT, Éden Valadares, comemorou a eleição do deputado estadual Paulo Rangel ao Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia (TCM) e afirmou que o parlamentar possui todos os requisitos para a função de conselheiro. Se referia ao fato de, durante a campanha, a imprensa ter descoberto que Rangel não tinha nível superior, o que contrariaria as exigências para o cargo.

Em silêncio

O ex-deputado Marcelo Nilo  entrou em silêncio após sofrer uma derrota para Paulo Rangel (PT) na corrida pela vaga ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), na Assembleia Legislativa da Bahia. Procurado pelo BNews, o parlamentar afirmou que não vai se pronunciar sobre o assunto.

 

Fonte/Autor: Tribuna da Bahia

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