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Paul Afonso - Bahia - 25/09/2017

Garanta a sua aposentadoria mesmo que não tenha carteira assinada ou esteja desempregado

Divulgação

Mesmo quem trabalha fazendo bico pode contribuir ao INSS.

Quem hoje trabalha como autônomo ou está na informalidade pode fazer pagamentos ao INSS para garantir a aposentadoria. Os segurados que não têm carteira assinada podem fazer recolhimentos à Previdência como contribuinte individual ou facultativo. O valor será determinado pela renda.

Para não perder o direito aos benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e garantir a aposentadoria, os trabalhadores que estão sem carteira assinada também precisam contribuir.

No caso das contribuições ao INSS não é diferente. Porém, quem está na informalidade pode criar estratégias para manter o direito aos benefícios da Previdência, caso fique doente, e também somar contribuições, ainda que esporádicas, para poder se aposentar no futuro.

Se não tiver nenhum tipo de rendimento, mas ainda assim quiser garantir o direito ao auxílio-doença e à aposentadoria, o segurado deve contribuir como facultativo. Esse é o caso de donas de casa, de estudantes que ainda não fazem estágio ou recebem bolsa e também de quem está desempregado.

Se não trabalha com a carteira assinada, o segurado pode fazer recolhimentos à Previdência como contribuinte individual ou facultativo. Para decidir que tipo de contribuição vai fazer, é preciso avaliar a renda mensal e que tipo de aposentadoria quer pedir.

O contribuinte individual ou autônomo. Essa contribuição deve ser feita por quem trabalha por conta própria ou faz bicos e tem algum tipo de renda. Os valores serão pagos no plano normal pelo trabalhador no percentual de 20% sobre a renda recebida no mês. Esse tipo de contribuição da direito a todos os benefícios previdenciários.

No plano normal o trabalhador vai pagar 20% sobre a renda recebida no mês. Esse tipo de contribuição da direito a todos os benefícios previdenciários. O pagamento mensal varia de R$ 187,40, para quem ganha o mínimo a R$ 1.106,26 para quem ganha o teto de R$ 5.531,31. Quem trabalha como autônomo deve recolher sobre o valor total da sua renda mensal. O facultativo pode fazer o pagamento sobre o mínimo.

Já o plano simplificado tem duas a alíquota a primeira e de 11% sobre o salário mínimo (R$ 937), O valor do pagamento mensal é de R$ 103,07. A segunda alíquota e de 5% sobre o salário mínimo, com um valor mensal de R$ 46,85. Mas atenção só pode fazer essa contribuição quem não tem renda própria, faz apenas trabalhos domésticos e a pessoa deve estar inscrito no cadastro de programas sociais do governo.

O pagamento pode ser feito por: GPS (guia da previdência social), que pode ser gerada no site da previdência social, ou por carnê, que pode ser comprado em papelaria e preenchido corretamente pelo segurado.

 

Para quem de alguma forma já pagou o INSS e neste momento não esta contribuindo para previdência, pois está sem nenhum tipo de renda, mas quer manter o direito aos benefícios do INSS pode fazer o recolhimento facultativo. Vale lembrar que o contribuinte facultativo precisa fazer pelo menos um pagamento a cada seis meses para garantir a qualidade de segurado.

 

*JOSÉ LUIZ NETO. É advogado Do Escritório

Luiz Neto Advogados Associados

www.luiznetoadv.com.br / advluizneto@gmail.com

 

 

Fonte/Autor: Fonte: INSS

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